O processo de construção colaborativa, de qualquer conteúdo, em um ambiente “wiki”, pressupõe interação e complementariedade de esforços e de ideias para que o resultado seja satisfatório, refletindo o ganho sinergético dos participantes da empreitada.
Na última atividade do curso de Formação Docente para Uso de Novas Mídias na Educação, promovido pelo Centro Universitário IESB, nos deparamos com uma atividade desafiadora: elaborar, em um grupo aleatoriamente formado, uma avaliação que compreendesse aspectos formativos e somativos de aprendizado.
Minha primeira impressão foi que haveria um ambiente pouco colaborativo, pois meu grupo foi formado por professores das mais diversas áreas de conhecimento. Como iríamos convergir para um único produto final, se mal nos conhecíamos e muito menos as áreas uns dos outros?
Alguém logo postou uma proposta inicial, para que o grupo tivesse material para avaliar e criticar. Como a “Lei de Murf” é a mais certa de todas, eis que em seguida outro professor postou uma segunda proposta diametralmente oposta à inicial e a divergência estava instalada, com os demais professores não querendo tomar partido. Em uma atitude conciliadora, o primeiro abriu mão de sua proposta e sugeriu que todos trabalhassem na proposta alternativa.
Talvez esta atitude tenha contribuído para que o resultado fosse, no meu entender, muito satisfatório, pois o ambiente foi distensionado e todos puderam contribuir e construir uma proposta consistente e cumprir a tarefa.
Blog do profsilviowolff 